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vocais

oclusivo | adj.

Que produz oclusão....


sonoro | adj.

Que é produzido com vibração das cordas vocais (ex.: as consoantes [b], [d], [g], [v], [z] são sonoras)....


vocálico | adj.

Relativo a vogal ou às vogais (ex.: sistema vocálico)....


vozeado | adj.

Que é produzido com vibração das cordas vocais (ex.: as consoantes [b], [d], [g], [v], [z] são vozeadas)....


bel canto | loc.

Escola ou técnica de canto de tradição italiana, desenvolvida em especial desde o final do século XVII até ao século XIX, que se baseia no virtuosismo vocal e no controlo sobre uma longa extensão vocal....


Aparelho que mede e regista as vibrações da laringe através da observação dos movimentos das cordas vocais....


cantoria | n. f.

Reunião de vozes, cantando....


cordite | n. f.

Inflamação das cordas vocais....


tarambote | n. m.

Concerto vocal e instrumental....


oclusão | n. f.

Acto ou efeito de ocluir....


fricativa | n. f.

Consoante que se produz com estreitamento, mas sem contacto das partes do tubo vocal, como o v e o f....


solista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem executa um solo vocal, instrumental ou de dança....


serenata | n. f.

Concerto nocturno, de carácter instrumental ou vocal....


canto | n. m.

Acto de cantar....


impostar | v. tr.

Fixar o tom nas cordas vocais, para que a voz saia na sua plenitude, sem tremores ou vacilações....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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