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vintes

icosandro | adj.

Que tem vinte estames ou mais....


icosaedro | n. m.

Poliedro de vinte faces triangulares....


icosandra | n. f.

Classe das plantas que tem vinte ou mais estames inseridos nas paredes internas do cálice....


Poliedro limitado por vinte deltóides iguais....


quarteirão | n. m.

Conjunto de vinte e cinco unidades (ex.: dois quarteirões de sardinhas)....


trincho | n. m.

Travessa ou prato grande sobre que se trincha....


vinténio | n. m.

Período de vinte anos....


dobrão | n. m.

Antiga moeda de ouro com o valor de vinte quatro mil réis (24$000)....


dominó | n. m.

Túnica talar com capuz para disfarce carnavalesco....


histerandria | n. f.

Classe de plantas que têm mais de vinte estames inseridos num ovário ínfero....


pico | n. m.

Cume agudo de monte....


vicénio | n. m.

Período de vinte anos....


tômbola | n. f.

Jogo de loto em que ganha quem primeiro enche os vinte números de um cartão....


avo | n. m.

Palavra que se junta a um denominador maior que dez para indicar a divisão da unidade no número de partes iguais indicado por esse denominador (ex.: doze vinte e cinco avos = 12/25)....


vintista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é partidário da revolução portuguesa de 1820....


corja | n. f.

Bando de pessoas consideradas desprezíveis ou de mau carácter....


São Pedro ocupou a sede pontifícia durante vinte e quatro anos; o aforismo pôde ser aplicado a todos os papas até Pio IX que governou trinta e dois anos (1846-1878)....


vintil | n. m.

Cada uma das 20 partes iguais de um conjunto estatístico ordenado (ex.: o primeiro vintil é o valor até ao qual se encontra 5% da amostra ordenada)....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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