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versáreis

alcaico | adj.

Designativo do verso grego de quatro pés e uma cesura, inventado pelo poeta Alceu, e da estrofe de quatro versos, em que são alcaicos os dois primeiros....


alcmânico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de três dáctilos e um espondeu....


Diz-se do pé de verso composto de duas sílabas longas e uma breve....


aprosado | adj.

Diz-se do verso em que não há poesia ou que se parece com a prosa....


Diz-se do antigo verso grego ou latino composto de um espondeu, dois coriambos e um jambo....


Diz-se de um verso latino de três pés dáctilos, com duas sílabas de menos....


emérito | adj.

Que se reformou ou aposentou, mantendo ainda algumas funções e regalias inerentes ao cargo (ex.: bispo emérito)....


epítrito | adj.

Diz-se de um pé de verso grego e latino composto de três longas e uma breve, que podem ser colocadas de quatro maneiras diferentes....


espondaico | adj.

Diz-se do verso hexâmetro cujo quinto pé é espondeu, em vez de dáctilo....


Versado, prático, entendedor, conhecedor, que foi submetido a prova....


glicónico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de um espondeu e dois dáctilos....


De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


Diz-se dos versos que na aparência têm uma sílaba a mais, mas que, na realidade, elidem a sua vogal final, que passa à que começa a primeira palavra do verso seguinte....


Designativo do verso formado por um dímetro jâmbico, seguido de uma tripodia dactílica cataléctica....


logaédico | adj.

Diz-se do verso formado de pés dáctilos e troqueus....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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