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variável

Que está sempre a mudar, variável....


ambíguo | adj.

Em que pode haver mais de um sentido....


homogéneo | adj.

Da mesma natureza que outro....


lábil | adj. 2 g.

Que escorrega facilmente....


Diz-se de uma grandeza que não pode variar senão pelos quanta....


simétrico | adj.

Função de várias variáveis que só é variável quando se permutam as variáveis....


vário | adj. | quant. exist. pron. indef. pl. | quant. exist. pl.

De cores ou matizes diversos....


randómico | adj.

Que depende do acaso ou de variáveis imprevisíveis....


pecilo- | elem. de comp.

Exprime a noção de variação (ex.: pecilotérmico)....


Que é causado ou determinado por uma multiplicidade de factores, causas ou variáveis (ex.: fenómeno sobredeterminado)....


comprimido | adj. | n. m.

Reduzido a menor volume....


dispersão | n. f.

Flutuação de uma variável aleatória....


garganteado | n. m.

Modulação variável da voz (no canto)....


quarentena | n. f.

Período de isolamento, de duração variável, pelo qual devem passar pessoas que são ou poderão ser portadoras de doença infecciosa....


reóstato | n. m.

Componente com resistência eléctrica variável que, num circuito, permite fazer variar a intensidade da corrente....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.

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