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trágicos

Usa-se a propósito de homens que tiveram um momento de glória e dos quais resta recordação apagada; é expressão de Lucano alusiva a Pompeu, que perdeu, sob a toga, as virtudes guerreiras (também em Séneca, o Trágico)....


soco | n. m.

Calçado, aberto no calcanhar, com sola de madeira....


triste | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que aflige....


drama | n. m.

Peça de teatro de um género misto entre a comédia e a tragédia....


ironia | n. f.

Expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa....


dramatismo | n. m.

Qualidade do que é dramático....


hamartia | n. f.

Erro cometido pelo protagonista de uma tragédia, que origina a peripécia; erro trágico....


sucesso | n. m.

Aquilo que sucede, que acontece (ex.: não é possível esquecer os trágicos sucessos que marcaram esse ano)....


trágica | n. f.

Actriz exímia na tragédia....


trágico | adj. | n. m.

Da tragédia ou a ela relativo....


Tragédia matizada de incidentes cómicos e cujo desfecho não é trágico....


tragicidade | n. f.

Qualidade do que é trágico (ex.: a tragicidade está muito presente na peça)....


teatro | n. m.

Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas....


Expressão usada por Horácio para aconselhar aos autores trágicos que não pusessem na boca das suas personagens palavras demasiadamente compridas e pretensiosas....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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