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tosem

chamorro | adj. | n. m.

Que se tosou ou tosquiou; tosado, tosquiado....


rapador | n. m.

Aquele que trabalha com o rapão....


póla | n. f.

Sova, tosa, pancadaria....


tosa | n. f.

Operação de tosar a lã ou aparar-lhe a felpa....


tosadura | n. f.

Acto ou efeito de tosar....


tosamento | n. m.

Acto ou efeito de tosar....


tosquia | n. f.

Acto ou efeito de tosquiar....


pavana | n. f.

Dança espanhola grave e séria e de movimentos pausados....


chegadela | n. f.

Acto de aproximar uma coisa de si ou de se aproximar dela....


pelado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que não tem ou a que se tirou o pêlo....


coçar | v. tr. e pron. | v. tr.

Passar repetidas vezes as unhas ou um objecto por onde se sente comichão....


cosquear | v. tr.

Bater, tosar, sovar....


tocar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Pôr a mão ou o dedo em....


tosar | v. tr.

Cortar rente a lã a animais lanígeros....


tosar | v. tr.

Dar tosa ou tareia em....


trolha | n. f. | n. m.

Espécie de pá em que o pedreiro tem a argamassa de que se vai servindo....


tosador | adj. n. m.

Que ou operário que tosa panos de lã....


toca | n. f.

Buraco onde se recolhem coelhos e outros animais....


tosado | adj.

Que se tosou....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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