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tornozelo

maleolar | adj. 2 g.

Relativo a maléolo ou a cada uma das saliências ósseas de cada um dos lados do tornozelo (ex.: edemas maleolares)....


pulseira | n. f.

Dispositivo, usado geralmente no tornozelo, que transmite sinais em radiofrequência e permite a vigilância de determinada pessoa em local previamente definido....


botim | n. m.

Bota cujo cano termina, geralmente, um pouco acima do tornozelo....


enervação | n. f.

Antigo suplício que consistia em queimar os joelhos e os tornozelos....


pronação | n. f.

Pisada com rotação interna excessiva do pé e do tornozelo....


supinação | n. f.

Pisada com rotação externa excessiva do pé e do tornozelo....


cornozelo | n. m.

Peça de ferro que se prega na face inferior do casco dos animais de carga, tiro e sela....


polainito | n. m.

Polaina curta que reveste apenas a zona do tornozelo e o peito do pé....


tornozelo | n. m.

Saliência óssea na articulação do pé com a perna....


adova | n. f.

Instrumento de ferro para prender pelos tornozelos....


longo | adj. | n. m.

Vestido comprido que se estende até aos tornozelos, usado geralmente em ocasiões formais....


maléolo | n. m.

Cada uma das saliências ósseas de cada um dos lados do tornozelo....


soquete | n. m.

Peúga curta, geralmente até ao tornozelo....


tapa-botas | n. m. 2 núm.

Bota, geralmente em material maleável, que se usa sobre o calçado normal, geralmente como protecção adicional (ex.: tapa-botas até ao tornozelo)....


pesca-siri | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de ou calças curtas que não cobrem os tornozelos....


pega-frango | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de ou calças curtas que não cobrem os tornozelos....


pega-marreco | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de ou calças curtas que não cobrem os tornozelos....


meia-coronha | adj. 2 g. 2 núm. n. f.

Diz-se de ou calças curtas que não cobrem os tornozelos....


coturno | n. m.

Meia sem pé, que cobre a perna do tornozelo ao joelho....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



É correcta a frase As PME's enfrentam dificuldades? Existe plural de PALOP e de TIC?
A flexão das siglas e dos acrónimos coloca frequentemente dúvidas aos utilizadores da língua, assim como a flexão das abreviaturas e dos símbolos. Neste contexto, é útil esclarecer cada um destes termos, para poder obter uma resposta coerente às dúvidas sobre flexão em número.

Uma sigla é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: PME = Pequena e Média Empresa), usado como uma única palavra pela soletração das letras que o compõem (ex.: P = [pe], M = [Èmi], E = [È]); como tal, pode também corresponder ao plural de uma ou mais dessas palavras, sem que as iniciais se alterem (ex.: EUA, por exemplo, é uma sigla que corresponde a um plural, Estados Unidos da América, sem que seja necessário uma marca dessa flexão). Por este motivo, não haverá razão lógica para acrescentar um esse (-s) às siglas referidas: deverá escrever-se os CD (os Compact Discs) ou as PME (as Pequenas e Médias Empresas).

Um acrónimo é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: EPAL), usado como uma única palavra e pronunciado não pela soletração de cada uma das letras, como as siglas, mas de forma contínua, como um nome comum (ex.: EPAL lê-se [È'pal] e não [Èpea'Èli]). Assim, pelo mesmo motivo apontado para as siglas, deverá escrever-se os PALOP (os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ou as TIC (as Tecnologias de Informação e Comunicação). Ainda em relação aos acrónimos, deve dizer-se que estes se transformam por vezes em nomes comuns (ex.: sida < Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, cedê < CD < Compact Disc), obedecendo às regras gerais de ortografia e assumindo então as regras gerais de flexão (ex.: A sida em África é diferente das outras sidas?; Comprou vários cedês.).

Uma abreviatura corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que faz parte de uma palavra e a representa na escrita (ex.: Dr. < Doutor), mas que não tem em geral um correspondente fonético (a abreviatura Dr. ler-se-á doutor e não como [dri] ou com soletração das letras [de'ÈRi]), sendo que muitas vezes estas abreviaturas admitem as marcas de flexão, entendendo-se que constituem abreviaturas de palavras diferentes (ex.: Dr.ª, Dr.as).

Um símbolo corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que estabelece, geralmente por convenção, uma relação de correspondência com uma unidade de medida (km = quilómetro(s); V = volt(s); Y = ítrio) ou um conceito (cos = cosseno, SO = sudoeste), não havendo geralmente um correspondente fonético (ex.: V ler-se-á volt), nem marcação de flexão (ex.: corrente de 220V ler-se-á volts), pois trata-se muitas vezes de símbolos estabelecidos internacionalmente ou com um valor bastante difundido, nomeadamente em áreas científicas, e têm de ser únicos e unívocos.

No caso das siglas, acrónimos e abreviaturas, é muito usual o uso das marcas de flexão em alguns casos, nomeadamente com adjunção de -s no final (ex.: PMEs). Tal uso, não sendo proscrito pelas regras de ortografia portuguesa (o acordo ortográfico em vigor é omisso nesse aspecto), carece de motivo lógico, como acima foi defendido e obrigaria, por exemplo, no caso de se considerar que se trata de uma aplicação das regras gerais de flexão, a adaptações ortográficas no caso de siglas ou acrónimos terminados em consoantes (ex.: PALOPes).

O apóstrofo ou a plica antecedendo o -s (ex.: *PME’s) não deverá ser usado, pois não é um mecanismo de flexão da língua portuguesa.


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