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coturno

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coturnocoturno
( co·tur·no

co·tur·no

)


nome masculino

1. [Vestuário] [Vestuário] Borzeguim até ao meio da perna, usado especialmente na representação de tragédias gregas. = CHAPIM

2. [Informal] [Informal] [Vestuário] [Vestuário] Meia curta. = PEÚGA

3. [Vestuário] [Vestuário] Meia sem pé, que cobre a perna do tornozelo ao joelho.

4. [Brasil] [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Bota de cano alto e cordões, usada geralmente por militares (ex.: os novos coturnos já chegaram às lojas).


calçar o coturno

Escrever ou representar tragédias.

Tratar assunto elevado em estilo nobre.

de alto coturno

De alta hierarquia (ex.: foram acusados governantes de alto coturno).

de coturno

Importante, alto, elevado (ex.: assuntos de coturno; matérias de coturno.).

etimologiaOrigem etimológica: latim cothurnus, -i, do grego kóthornos, -ou.
iconeConfrontar: soturno.
coturnocoturno

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.