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terço

epítrito | adj.

Dizia-se de um número composto de outro e mais um terço deste....


mistério | n. m.

Sequência de dez ave-marias e um pai-nosso de um terço ou de um rosário....


rudentura | n. f.

Moldura em forma de corda retorcida ou de pau nodoso com que se enchem as caneluras das colunas até ao terço da sua altura....


sobrecana | n. f.

Tumor duro, sem dor, que se forma no terço da cana dos membros anteriores da besta....


| n. f.

Espaço que se estende da popa até ao terço médio do navio....


tonfa | n. m. ou f.

Arma, de origem oriental, composta por um bastão fino e comprido, com uma pega perpendicular a um terço do comprimento, utilizada em algumas artes marciais e também pelas forças de segurança....


tercil | n. m.

Cada uma das 3 partes iguais de um conjunto estatístico ordenado....


estefânio | n. m.

Ponto do crânio situado sobre a sutura coronal inferior, pelo seu terço, no lugar onde é cruzado pela linha temporal....


proa | n. f. | n. 2 g.

A parte dianteira do navio no terço do seu comprimento....


terçado | n. m. | adj.

Espada recta, curta e larga, sem copos....


fraccionário | adj. | n. m.

Numeral que indica fracção, como terço, quinto....


tercina | n. f.

Grupo de três figuras que se cantam ou se tocam no mesmo tempo em que se deveriam cantar ou tocar duas figuras da mesma espécie....


tercilho | n. m.

Grupo de três figuras que se cantam ou se tocam no mesmo tempo em que se deveriam cantar ou tocar duas figuras da mesma espécie....


ventre | n. m.

Diâmetro ou grossura da coluna no ponto onde termina o primeiro terço, a partir da base....


terceiro | adj. num. n. m. | n. m. | adv.

Que ou o que vem ou está imediatamente após o segundo....


tércio | adj. num. n. m.

Terceiro....


terça | adj. f. | n. f.

Terceira....


tércia | n. f.

Hora canónica que se segue à de prima....


chefe | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Peça honrosa no terço superior do escudo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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