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televisiva

Que fica bem em televisão ou em imagem televisiva....


televisivo | adj.

Que é transmitido ou difundido por televisão (ex.: série televisiva; campanha publicitária televisiva)....


-ivo | suf.

Indica capacidade, possibilidade, utilidade ou relação (ex.: lesivo; restritivo; televisivo)....


argumento | n. m.

Texto com a acção, os diálogos e as indicações técnicas para a realização de uma obra cinematográfica ou televisiva....


mira | n. f.

Imagem estática, geralmente com formas geométricas, rectângulos de cores e escala de cinzas, emitida na ausência de programação televisiva, e que serve de controlo para testar a qualidade da transmissão....


protagonismo | n. m.

Desempenho do papel de protagonista (de peça teatral, filme, série televisiva, livro, etc.)....


trilha | n. f.

Música que acompanha um filme ou uma produção televisiva....


emissora | n. f.

Estação ou canal que faz emissão radiofónica ou televisiva....


mocinha | n. f.

Jovem personagem principal feminina de obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica (ex.: também brincava de mocinha e bandido com as crianças das casas vizinhas)....


comédia | n. f.

Obra literária, cinematográfica ou televisiva com personagens e situações que são tratadas de forma a provocar riso ou divertimento....


estação | n. f.

Empresa ou instituição que faz emissão de televisão ou de rádio (ex.: estação televisiva; estação radiofónica)....


heroína | n. f.

Mulher que figura como principal personagem numa obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica....


rodapé | n. m.

Espécie de cortina que cobre o âmbito da cama até ao chão....


roteiro | n. m.

Livro de bordo em que se consignam todos os pormenores de uma viagem de descoberta, configuração das costas, descrição dos portos e mares, etc....


teleponto | n. m.

Dispositivo usado para expor a jornalistas, apresentadores, etc. o texto a ser lido ou que serve de guia numa emissão televisiva....


chacrete | n. f.

Mulher que dança em espectáculos populares, em especial em espectáculos televisivos....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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