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túmulo

almocábar | n. m.

Cemitério de muçulmanos em terra de cristãos....


almocávar | n. m.

Cemitério de muçulmanos em terra de cristãos....


moimento | n. m.

Monumento fúnebre....


ataúde | n. m.

Caixa comprida, destinada a conter o corpo do defunto que vai ser enterrado ou cremado....


monumento | n. m.

Construção ou obra que transmite a recordação de alguém ou de algum facto memorável....


Região para lá do túmulo; vida após a morte....


arcossólio | n. m.

Túmulo disposto na espessura de uma parede....


busto | n. m.

Parte do corpo para cima da cintura....


noite | n. f.

Tempo compreendido entre o crepúsculo vespertino e o matutino....


modorra | n. f.

Túmulo romano....


mastaba | n. f.

Túmulo egípcio, com a forma de uma pirâmide trapezoidal truncada....


dormir | v. intr. | v. tr. | n. m.

Descansar na paz do túmulo....


violar | v. tr. e intr. | v. tr.

Desrespeitar lugar sagrado ou merecedor de respeito (ex.: o grupo acusado de violar túmulos foi detido)....


Expressão usada em túmulos romanos à beira da estrada para chamar a atenção dos viajantes....


bustuário | n. m.

Gladiador que combatia junto da pira de um defunto....


Palavras de Anquises, a propósito de Marcelo, em que reclama flores para cobrir o túmulo do infortunado mancebo....


sarcófago | n. m. | adj.

Túmulo em que os antigos encerravam os cadáveres que não queriam queimar....


casula | n. f.

Vestimenta sem mangas nem gola que os padres põem sobre a alva e a estola....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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