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subalterno

missongo | n. m.

Indivíduo subalterno do séquito dos sobas angolenses....


subtenente | n. m.

Na Marinha portuguesa, primeiro posto de oficial subalterno que não é oriundo da Escola Naval....


acenso | n. m.

Antigo oficial subalterno, adjunto a qualquer alto funcionário romano....


alferes | n. m. 2 núm.

O menos graduado dos oficiais subalternos....


correio | n. m.

Subalterno às ordens de um soberano ou dum ministro para levar correspondência, transmitir ordens, avisos, etc....


fâmulo | n. m.

Funcionário subalterno de algumas comunidades religiosas....


Qualidade do que é subalterno; dependência....


Influência dos agentes subalternos dos tribunais....


ajudante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem ajuda....


subalterno | adj. n. m. | adj.

Que ou quem serve ou está sob as ordens de outro ou na sua dependência (ex.: indivíduo subalterno; sou apenas um subalterno e obedeço a ordens)....


chefe | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pessoa que dirige ou comanda alguma coisa....


vassalo | n. m. | adj.

Aquele que dependia de um senhor feudal....


súbdito | n. m. | adj.

Pessoa que depende da autoridade de um soberano....


subalternar | v. tr. | v. intr. e pron.

Tornar subalterno....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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