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sorvíamos

chupeta | n. f.

Objecto pequeno, com um bico semelhante a uma teta, dado geralmente a bebés e crianças pequenas para chucharem....


aspirante | adj. 2 g. | n. m.

Que aspira ou sorve....


picolé | n. m.

Sorvete solidificado na extremidade de um pauzinho por onde se pega para o sorver....


aspirado | adj. | n. m.

Que se aspirou....


canudo | n. m. | interj.

Cilindro, geralmente oco....


chupadouro | n. m.

Tubo por onde se sorve o líquido contido num vaso....


fojo | n. m.

Armadilha para apanhar feras ou fazer cair o inimigo....


hausto | n. m.

Acto de haurir....


sorva | n. f.

Fruto da sorveira....


sorvalhada | n. f.

Grande quantidade de fruta espalhada pelo chão....


sorvedouro | n. m.

Voragem onde a água faz remoinho....


sorvedura | n. f.

Acto ou efeito de sorver....


sorveira | n. f.

Árvore (Sorbus domestica) da família das rosáceas, cujo fruto é a sorva....


sorvo | n. m.

Acto ou efeito de sorver....


trago | n. m.

Quantidade de líquido que se ingere de uma vez....


haustelo | n. m.

Órgão de sucção de alguns insectos....


corme | n. m.

Fruto da sorveira....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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