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sincope

rumba | n. f.

Música, canto e dança característica de Cuba, de origem africana, que teve grande voga na América e na Europa por volta de 1930. (É em compasso binário e ritmo sincopado.)...


conga | n. f.

Dança característica de Cuba, de origem africana e ritmo sincopado, em que os bailarinos avançam uns atrás dos outros, formando uma fila....


milonga | n. f. | n. f. pl.

Género musical de ritmo sincopado, típico da Argentina e do Uruguai....


ragtime | n. m.

Estilo de música de origem norte-americana, muito em voga no início do século XX, de melodia sincopada e tocada especialmente no piano....


rap | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou estilo de música popular que serve de suporte ao débito de palavras em rima, improvisadas ou não, marcadas num ritmo muito sincopado....


funk | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou estilo de música popular com ritmo muito sincopado....


sincopado | adj.

Diz-se da palavra a que se tiraram uma ou mais letras mediais....


sincopar | v. tr. | v. tr. e intr.

Tirar letra ou sílaba, no meio da palavra, por meio de síncope....


sincopizar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. e pron.

Tirar letra ou sílaba, no meio da palavra, por meio de síncope....


jazz | n. m.

Música, originalmente do povo negro dos Estados Unidos, caracterizada pelo ritmo sincopado, pela improvisação, pelas mudanças rápidas de tom e pelo emprego original dos instrumentos de percussão....


Tipo de samba urbano, com letras sentimentais e em que o carácter melódico se sobrepõe ao ritmo sincopado....


sincopal | adj. 2 g.

Relativo a síncope....


samba | n. m.

Dança cantada, de origem africana, compasso binário e acompanhamento obrigatoriamente sincopado. [O samba rural distingue-se do samba urbano, no carácter musical e na coreografia.]...



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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