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serviço

adscrito | adj.

Inscrito para determinado serviço; arrolado....


castrense | adj. 2 g.

Que respeita ao serviço militar....


condigno | adj.

Proporcional ao mérito, valor, serviços, etc....


daí | contr.

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: o médico determinou o internamento hospitalar imediato, daí o suspeito estar confiado aos serviços hospitalares locais; os resultados económicos mantiveram-se estáveis durante o ano, daí as linhas do gráfico)....


emérito | adj.

Diz-se do detentor de título universitário que se distinguiu pelos serviços prestados em determinada área do conhecimento (ex.: professora emérita da Universidade de Princeton)....


esperado | adj.

Isento temporariamente do serviço militar....


naval | adj. 2 g.

Destinado ou relativo ao serviço marítimo....


servível | adj. 2 g.

Que presta utilidade ou serviço....


Relativo à telemática (ex.: rede telemática, serviço telemático)....


assoldado | adj.

Que está ao serviço de alguém em troca de soldo ou soldada....


-latria | elem. de comp.

Exprime a noção de adoração ou culto (ex.: egolatria)....


consagrado | adj.

Que se consagrou ao serviço de Deus ou da Igreja....


Em comparação com (ex.: relativamente ao anterior, esse serviço é mais barato)....


Em grau ou quantidade elevada (ex.: a qualidade do serviço aumentou substancialmente)....


Usa-se para indicar que o serviço de restauração é feito segundo o que está numa lista de pratos (ex.: menu à la carte)....


apenado | adj.

Intimado para determinado serviço....


Provérbio latino que exprime que um serviço duplica de valor quando é prestado prontamente....




Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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