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sepultura

insepulto | adj.

Sem sepultura; por sepultar....


laje | n. f.

Pedra de sepultura....


siringa | n. f.

Nome dado pelos gregos às sepulturas subterrâneas dos faraós, em Tebas....


tumba | n. f. | n. 2 g. | interj.

Espécie de maca em que se conduzem cadáveres à sepultura....


tumulus | n. m.

Construção de pedra, em forma de cone, que os antigos levantavam sobre as sepulturas....


vampiresa | n. f.

Personagem feminina da crença popular que, estando morta, sai à noite das sepulturas para sugar o sangue dos vivos....


ataúde | n. m.

Caixa comprida, destinada a conter o corpo do defunto que vai ser enterrado ou cremado....


fiel | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Monte de pedras, geralmente a assinalar uma sepultura, feito por viajantes à beira dos caminhos ou em ermos....


mamunha | n. f.

Montão cónico de pedras e terra sobre as sepulturas neolíticas....


jazida | n. f.

Acto de jazer....


vampiro | n. m.

Personagem da crença popular que, estando morta, sai à noite das sepulturas para sugar o sangue dos vivos....


tolo | n. m.

Edifício, monumento ou sepultura circular (ex.: visitou as ruínas do tolo de Delfos)....


antela | n. f.

Sepultura pré-histórica, de forma quadrilonga. (Difere da anta em não ter mesa ou laje a cobri-la e em ser fechada pelos seus quatro lados.)...


covato | n. m.

Lugar onde se abrem sepulturas....


enterro | n. m.

Condução de um cadáver à sepultura....


tampa | n. f.

Pedra que cobre uma sepultura....


jazido | adj. | n. m.

Sepultura, jazigo....


Transporte de restos mortais de uma pessoa, de uma sepultura para outra....


sepultamento | n. m.

Cerimónia fúnebre de meter em sepultura....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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