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semana

nicles | adv. | pron. indef.

Coisa nenhuma (ex.: está há uma semana em casa sem fazer nicles)....


para | prep.

Indica limite temporal aproximado (ex.: a abertura está prevista para sábado; o vestido está pronto para a semana)....


Tempo ou dinheiro disponível para alguma coisa (ex.: esta semana não tenho disponibilidade para resolver este assunto)....


puerpério | n. m.

Período de várias semanas, posterior ao parto, durante o qual os órgãos genitais femininos regressam à normalidade (ex.: a assistência decorre durante a gravidez, o parto e o puerpério)....


sábado | n. m.

O sétimo dia da semana começada ao domingo....


tríduo | n. m.

Conjunto dos três últimos dias da semana santa antes do Domingo de Páscoa (Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado de Aleluia). (Geralmente com inicial maiúscula.)...


triebdomadário | adj. | n. m.

Que se publica ou realiza três vezes por semana....


weekend | n. m.

Férias de fim-de-semana, de sábado a segunda-feira....


auê | n. m.

Alvoroço, confusão, tumulto (ex.: foi um final de semana de muito auê)....


semanada | n. f.

Quantia que se paga ou recebe semanalmente (ex.: os pais hesitam entre atribuir uma mesada ou uma semanada)....


actualidade | n. f. | n. f. pl.

Documentário cinematográfico acerca dos acontecimentos do momento (na televisão), da semana ou do mês (no cinema)....


amêndoa | n. f. | n. f. pl.

Presente oferecido na Semana Santa, geralmente composto de uma embalagem de amêndoas confeitadas....


Intermitência (quando o período passa de um dia, de uma semana, de um mês, etc.)....


têmpora | n. f. | n. f. pl.

Período de três dias de jejum e de abstinência prescritos antigamente pela Igreja católica nas quartas, sextas e sábados da primeira semana de cada estação....


tenebrário | n. m.

Candeeiro que, na Semana Santa, está aceso durante o ofício de Trevas....


tercedia | n. f.

O prazo de três anos, três meses, três semanas e três dias, concedido pela lei para cobrar dívidas....


bloguista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Autor de um blogue (ex.: a agenda política da semana foi escrutinada por bloguistas e comentaristas)....


sobrejornada | n. f.

Dia ou semana de trabalho em que o trabalhador ultrapassa com horas extraordinárias o período de horas diário ou semanal legalmente estipulado (ex.: labor em sobrejornada, recebeu mais por trabalhar em sobrejornada)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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