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selos

sigilado | adj.

Dizia-se de uma terra argilosa a que se atribuíam propriedades medicinais....


charneira | n. f.

Peça composta por duas partes que ligam ao mesmo eixo, permitindo movimento em portas, janelas, tampas, abas de mesa, etc....


sobretaxa | n. f.

Quantia suplementar que acresce aos preços ou tarifas ordinárias....


anel | n. m.

Objecto circular, geralmente de matéria dura, que serve para prender qualquer coisa....


filatelia | n. f.

Ciência, estudo ou coleccionação metódica de selos do correio....


filatelismo | n. m.

Ciência, estudo ou coleccionação metódica de selos do correio....


picote | n. m.

Recorte denteado em selos postais, etc....


obliteradora | n. f.

Máquina empregada na obliteração ou marcação de selos, bilhetes, senhas, etc., para impedir a sua reutilização....


mudra | n. m.

Gesto simbólico feito com as mãos e com os dedos em determinadas posições que, em cerimónias religiosas, danças indianas ou práticas de ioga, exprime atitudes, sentimentos ou tenta induzir certos estados psicológicos....


odontómetro | n. m.

Régua ou instrumento filatélico para medir os recortes dentados nos selos de correio....


álbum | n. m.

Livro em branco para coleccionar fotografias, postais, selos, recortes, etc....


lemnisco | n. m.

Fita pendente de coroa de louro....


vinheta | n. f.

Pequena gravura para ornato ou ilustração de um livro....


zelo | n. m. | n. m. pl.

Empenho solícito em procurar o bem próprio ou alheio....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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