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sânscrito

mazane | n. m.

Designação que se dava, na antiga Índia Portuguesa, ao fundador de um pagode....


trimúrti | n. f.

A trindade indiana, formada pelos deuses Brama, o criador, Vixnu, o preservador e Xiva, o destruidor....


xrâmana | n. m.

Asceta mendicante hindu....


xágara | n. f.

Açúcar escuro de cana ou de coqueiro, usado na Índia e em Moçambique....


xátria | n. 2 g. | adj. 2 g.

Membro da classe de guerreiros com poder político a que pertencem os rajás e que corresponde à segunda das castas indianas....


buda | n. m.

No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema....


aiurveda | n. m.

Sistema médico tradicional indiano....


xiva | n. m.

Divindade indiana, dotada do poder de destruição para posterior renovação. (Com inicial maiúscula.)...


brama | n. m.

Divindade indiana, dotada do poder de criação. (Com inicial maiúscula.)...


vixnu | n. m.

Divindade indiana, dotada do poder de conservação. (Com inicial maiúscula.)...


ássana | n. f.

Cada uma das posições físicas do ioga destinadas a atingir bem-estar e controlo físico e mental....


darma | n. m.

No hinduísmo, conjunto dos princípios religiosos e morais que regem a conduta individual e social....


cota | n. f.

Construção fortificada para defender um lugar....


fenim | n. m.

Aguardente muito forte, destilada a partir da seiva fermentada de coqueiro ou do sumo fermentado de caju....


carma | n. m.

Termo extraído das doutrinas bramânicas, com o qual se procura interpretar a lei de acção e reacção no domínio bioquímico....


dabá | n. m.

Vasilha de couro, redonda ou garrafal, para conservar azeite ou manteiga....


daiji | n. m.

Herdeiro....


jainismo | n. m.

Religião indiana, fundada no século VI a.C., baseada sobretudo no ascetismo, na imortalidade e transmigração da alma e na não-violência....



Dúvidas linguísticas



Como escrevo auto percepção? Junto, com hífen, ou separado?
A palavra autopercepção escreve-se sem hífen, antes ou depois da aplicação das regras para o uso do hífen preconizadas pelo Acordo Ortográfico de 1990 (na norma do Português de Portugal, com a aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, deverá escrever-se autoperceção, uma vez que o -p- não pronunciado deve deixar de ser escrito).

Antes da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: auto-afirmação), h (ex.: auto-hemoterapia), r (ex.: auto-rádio) ou s (ex.: auto-satisfação).

Depois da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por o (ex.: auto-observação) ou h (ex.: auto-hemoterapia). Quando o prefixo é seguido de r ou s, estas consoantes são duplicadas (ex.: autorrádio, autossatisfação).




No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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