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roscais

fêmeo | adj.

De fêmea ou a ela relativo....


Que se reaproveitou (ex.: pão duro reaproveitado para fazer pão ralado)....


trincafio | n. m. | n. m. pl.

Fio branco e delgado de obra de sapateiro....


volume | n. m.

Espaço ocupado por um corpo qualquer....


helicóide | adj. 2 g. | n. m. ou f.

Em forma de hélice ou semelhante a hélice (ex.: rosca helicóide)....


empanado | adj. | n. m.

Envolto em ovo batido e coberto de pão ralado ou de farinha de trigo....


cassonete | n. m.

Peça para fazer a rosca aos parafusos....


mosquetão | n. m.

Peça que, na extremidade de um fio ou de uma corrente, o liga com uma argola a um objecto, geralmente pendente (ex.: mosquetão do relógio de bolso)....


rosquilha | n. f.

Pão com formato de aro retorcido....


rosquilho | n. m.

Pão com formato de aro retorcido....


schnitzel | n. m. 2 núm.

Carne de lombo cortada transversalmente em fatias não muito grossas e fritas depois de coberto de ovo e pão ralado....


sameira | n. f.

Tampa circular, metálica e sem rosca, que veda garrafas de refrigerante ou de cerveja....


fornaço | n. m.

Rosca de pão, feita para as crianças, quando se coze a fornada....


grampa | n. f.

Instrumento para apertar, por meio de roscas ou parafusos....


milanesa | n. f.

Tecido antigo, proveniente de Milão....


mexido | adj. | n. m. pl.

Que se mexeu; revolvido, misturado....


camburão | n. m.

Recipiente, geralmente de plástico e com tampa de rosca, para transportar líquidos....


estilógrafo | n. m.

Caneta cujo cabo forma um depósito de tinta accionado por um êmbolo roscado, ou que contém um depósito de tinta fixo ou amovível; caneta de tinta permanente....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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