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revendiam

Mulher que comprava géneros à entrada da cidade, para os revender por preço superior....


boiadeiro | n. m.

Guardador de gado bovino....


revenda | n. f.

Acto ou efeito de revender....


revendão | n. m.

Pessoa que compra para revender....


revendedeira | n. f.

Mulher que compra para revender (legumes, frutas, etc.)....


regateira | n. f.

Mulher que compra víveres para revendê-los no mercado ou pelas ruas....


cambista | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ou indivíduo que opera em câmbio, trocando dinheiro estrangeiro por nacional ou vice-versa....


bideira | adj. f. n. f.

Que ou mulher que revende pescado no comércio informal (ex.: mulheres bideiras; bideira de camarão)....


candongueiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem que faz candonga....


mercador | adj. n. m.

Que ou quem compra para revender....


revendedor | adj. n. m.

Que ou aquele que revende; revendão....


palaiê | n. f.

Mulher que revende mercadoria no comércio informal de rua (ex.: palaiê de peixe)....


adeleiro | n. m.

Pessoa que compra roupas e coisas usadas para revender....


adeleira | n. f.

Mulher que compra e revende roupas e outros objectos usados....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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