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retomáramos

resfolgado | adj.

Que já descansou; que retomou fôlego....


resiliente | adj. 2 g.

Que é capaz de retomar a sua forma original depois de sofrer impacto ou deformação; que tem elasticidade, resiliência (ex.: materiais resilientes; a dentina é um tecido resiliente)....


represa | n. f.

Acto ou efeito de represar....


represália | n. f.

Dano que se faz sofrer a outrem, como indemnização ou resposta em relação a outro dano causado por esse outrem....


Acto ou efeito de reaprovar (ex.: o engenheiro aguarda a reaprovação da planta para retomar os trabalhos de conservação do prédio)....


elastério | n. m.

Força elástica pela qual os corpos retomam o seu estado natural quando livres....


elasticidade | n. f.

Tendência dos corpos para retomarem o seu estado primitivo (desde que cessa a causa que os modificou)....


retoma | n. f.

Acção ou efeito de retomar....


recolector | adj. | adj. n. m.

Que recolhe ou serve para recolher....


sentido | adj. | n. m. | interj. | n. m. pl.

Que se sente, nota ou percebe facilmente (ex.: movimento sentido; sismo sentido)....


caçador-recolector | adj. n. m.

Que ou quem pratica a caça e a recolecção como forma de subsistência....


recolecta | n. f.

Convento da Ordem reformada de São Francisco....


arribar | v. intr.

Entrar num porto ou aproximar-se da costa (ex.: por motivo de força maior, o navio teve de arribar)....


continuar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. auxil.

Não interromper, levar adiante....


reatar | v. tr.

Atar de novo....


recobrar | v. tr. | v. pron.

Retomar a posse de algo que se perdeu....


recolectar | v. tr. e intr.

Recolher os recursos naturais disponíveis....


recolher | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Colher para si....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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