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resíduo

Diz-se do resíduo obtido dos ácidos a que se extraiu o hidrogénio básico....


ecoeficiente | adj. 2 g.

Que consegue produzir ou ser produzido mais com menos recursos e menos resíduos (ex.: betão ecoeficiente)....


calamina | n. f.

Resíduo da combustão do gás nas paredes dos cilindros dos motores....


compostagem | n. f.

Processo biológico que consiste em deixar fermentar e decompor resíduos orgânicos (agrícolas, florestais, domésticos ou urbanos), misturados ou não em terra vegetal, para obter um material rico em nutrientes e minerais, o composto, usado como adubo natural (ex.: compostagem de fezes)....


escovilha | n. f.

Resíduo de metal fino....


lanoja | n. f.

Resíduos de barro que aderem às mãos do oleiro....


mazute | n. m.

Combustível líquido, viscoso e negro, obtido como resíduo da destilação do petróleo bruto....


melaço | n. m.

Matéria xaroposa formada pelo resíduo da refinação do açúcar da cana-de-açúcar....


pus | n. m.

Líquido amarelado que se forma nos pontos de infecção e que é constituído por resíduos de leucócitos e de micróbios....


biodigestão | n. f.

Processo de decomposição de matéria orgânica (resíduos animais ou vegetais, excrementos) com recurso a bactérias em ambientes livres de oxigénio....


blendagem | n. f.

Mistura para homogenizar um produto ou uma substância (ex.: blendagem de minério, blendagem de resíduos)....


triguilho | n. m.

Farelo ou resíduo de trigo....


aterro | n. m.

Local onde se faz uma deposição organizada, geralmente em camadas, de resíduos sólidos (ex.: aterro sanitário)....


borra | n. f.

Resíduo sólido ou pastoso de um líquido acumulado no fundo de um recipiente....


cardaço | n. m.

Resíduo das uvas, depois de pisadas e de extraído o vinho....


carvoíço | n. m.

Cinza dos fornos de cal, misturada com resíduos desta substância, que se utiliza no adubo das terras....


catabolismo | n. m.

Conjunto dos actos de desassimilação que, durante o metabolismo de um ser vivo, transformam compostos orgânicos em resíduos, com libertação de energia sob a forma de calor ou de reacções químicas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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