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respectivos

tocante | adj. 2 g.

Respectivo; relativo; concernente; respeitante....


Em que há reciprocidade ou retribuição entre duas ou mais pessoas ou entidades, geralmente em relação a benefícios ou vantagens recebidos ou a receber (ex.: cumplicidade correspectiva, testamento correspectivo)....


quadratura | n. f.

Redução de qualquer figura geométrica a um quadrado equivalente....


tulha | n. f.

Lugar onde se junta e deposita a azeitona, antes de ser levada para o lagar....


jurista | n. 2 g.

Pessoa que empresta dinheiro a juros ou possui títulos da dívida pública e recebe os respectivos juros....


Ciência que ensina a avaliar o volume e a distância respectiva dos astros....


marra | n. f.

Sacho para mondar....


monteia | n. f.

Risco ou esboço de uma construção, indicando as respectivas alturas....


organograma | n. m.

Gráfico da estrutura hierárquica de uma organização social complexa, representando simultaneamente os diversos elementos do grupo e as suas relações respectivas....


roberval | n. f.

Espécie de balança cujas alavancas estão colocadas inferiormente aos pratos respectivos....


romana | n. f.

Espécie de balança formada por uma vara de ferro com braços desiguais e com um só peso que se faz deslizar à vontade no braço mais comprido, no qual há divisões que indicam o respectivo peso....


nautografia | n. f.

Descrição do aparelho dos navios e das respectivas manobras....


parada | n. f.

Acção de parar, de deter-se....


quiáltera | n. f.

Grupo de figuras musicais que indica, com o respectivo algarismo, que aumenta o número das que pertencem a qualquer tempo....


senhorio | n. m.

Direito do senhor sobre certas coisas; autoridade, mando....


zoga | n. f.

Pau de urze com a respectiva cepa....


Régua para riscar pedras ou madeiras, nos respectivos cortes....


hemorróida | n. f.

Cada uma das tumefacções no ânus que consistem em varizes das respectivas veias....


Planta iridácea ou respectivo rizoma tuberoso, trazido do Levante para o comércio europeu....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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