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rejeiteis

livra | interj.

Exprime advertência de perigo ou desafogo depois de passado um perigo....


hediondo | adj.

Que causa repulsa ou é considerado muito feio (ex.: criatura hedionda; rosto hediondo)....


deísmo | n. m.

Sistema dos que crêem em Deus e na religião natural, mas rejeitam a revelação....


Religião cristã dos luteranos, anglicanos e calvinistas, que é resultado do movimento da Reforma, iniciado no século XVI e que rejeita a autoridade papal....


repulso | adj. | n. m.

Repelido....


rejeito | n. m.

O que fica das substâncias submetidas a agentes físicos ou químicos (ex.: rejeitos nucleares)....


catabaptismo | n. m.

Doutrina que rejeita a necessidade do baptismo....


Qualidade do que é automático (ex.: rejeitaram a automaticidade das sanções)....


anomiano | n. m.

Herege da seita dos que rejeitavam toda e qualquer lei....


Conjunto de igrejas ou de grupos católicos surgidos em 1870 que rejeitam as decisões do Concílio Vaticano I (1869-1871), nomeadamente o dogma da infalibilidade do papa, mas também dogmas anteriores como os da imaculada conceição da Virgem Maria (1854) e da assunção de Maria ao Céu (1950)....


rejeito | n. m.

Pau que serve de projéctil....


repudiante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que repudia....


enjeitado | adj. n. m. | adj.

Que ou o que foi abandonado por seus pais quando nasceu ou com pouca idade....


repulsor | adj. n. m.

Que ou quem repele ou repulsa (ex.: arma repulsora, repulsor de ratos)....


sucumbido | adj. | adj. n. m.

Que sucumbiu....



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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