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regências

antiptose | n. f.

Uso de um caso por outro ou de uma preposição ou regência em vez de outra que se considera mais correcta (ex.: há antiptose em sou melhor que ti ou do homem de que falamos vem aí em vez de sou melhor que tu ou o homem de que falamos vem aí)....


governo | n. m.

Acto ou efeito de governar....


regência | n. f.

Acto ou efeito de reger....


regime | n. m.

Sistema ou modo de viver adoptado por alguém, particularmente no que é relativo à alimentação....


vinagrista | adj. 2 g. n. 2 g.

Nome dado a cada um dos sequazes de Francisco Vinagre, um dos cabeças das rebeliões ocorridas no Pará, no período da Regência....


regente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que rege ou dirige....


miudinho | adj. | n. m.

Muito miúdo....


reger | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Ter o poder administrativo de um território....


precisar | v. tr. | v. intr.

Ter precisão ou necessidade de....


gostar | v. tr. | v. tr. e pron.

Achar bom gosto a (ex.: não gosto de cerveja)....


querer | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Ter a vontade ou a intenção de....


fascinar | v. tr.

Subjugar, atrair a si com o olhar....


sintaxe | n. f.

Parte da linguística que se dedica ao estudo das regras e dos princípios que regem a organização dos constituintes das frases....


saber | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Possuir o conhecimento de....


parabenizar | v. tr.

Dar os parabéns a (ex.: parabenizar um amigo)....


assistir | v. tr.

Estar presente; ser testemunha ou espectador....


assegurar | v. tr. | v. pron.

Pôr seguro....


raiva | n. f.

Doença infecciosa, transmissível pela mordedura de animais contagiados, provocada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos mamíferos, caracterizada por estados de agitação que podem levar ao delírio furioso e à paralisia (ex.: vacina contra a raiva)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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