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registro

| adv. | interj.

Usa-se como elemento expressivo de ligação, num registo coloquial (ex.: aí o tipo vai, chega lá furioso, bate à porta, aí o outro finge que está a dormir, não abre, e a gritaria começa)....


Relattivo a tocografia ou a tocógrafo (ex.: registo tocográfico)....


-grama | elem. de comp.

Exprime a noção de registo escrito (ex.: histograma)....


Relativo ao registo de tudo o que é relativo à actividade profissional (ex.: perfil profissiográfico)....


-grafia | elem. de comp.

Exprime a noção de escrita (ex.: ortografia), de registo (ex.: tomografia) ou de estudo (ex.: etnografia)....


débito | n. m.

Registo de quantia paga....


mistura | n. f.

Registo simultâneo de sons de várias origens em uma única via, por exemplo, na banda sonora de um filme....


monitor | n. m.

Aparelho electrónico que permite o registo permanente dos fenómenos fisiológicos e desencadeia um alarme no momento de perturbações, utilizado sobretudo na reanimação e nas unidades de cuidados intensivos....


gravação | n. f.

Registo de som, imagem ou outros dados num suporte (ex.: gravação de um CD)....


digrafia | n. f.

Método contabilístico para registo do débito e do crédito, segundo o qual qualquer débito numa conta origina o crédito noutra e vice-versa....


borderô | n. m.

Registo pormenorizado dos movimentos ou dos créditos e débitos de um período ou de uma operação....


remistura | n. f.

Registo de uma música já gravada anteriormente, mas com nova sobreposição ou combinação de sons....


remixagem | n. f.

Registo de uma música já gravada anteriormente, mas com nova sobreposição ou combinação de sons....


remix | n. m. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Registo de uma música já gravada anteriormente, mas com nova sobreposição ou combinação de sons (ex.: a última faixa do CD é um remix)....


acta | n. f.

Registo de sessão de colectividades deliberativas....


Registo gráfico de exploração do coração pela ecografia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronunciação correcta para a palavra nome. A minha dúvida reside na leitura da letra o. É lida como um o aberto como por exemplo na palavra fome ou é lida como um o fechado como na primeira sílaba da palavra porto?
O o da palavra nome é geralmente pronunciado como o o da primeira sílaba de porto ou de boda, isto é, como vogal posterior semifechada. Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto, Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada, pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como a que nos expôs.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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