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regasse

belão | n. m.

Lombada entre dois sulcos onde não chega a água de rega....


levadeiro | n. m.

Pessoa que distribui águas de rega através de levadas ou que cuida da sua manutenção....


corga | n. f.

Rego por onde corre bastante água....


maracha | n. f.

Marachão pequeno....


marra | n. f.

Sacho para mondar....


talhadouro | n. m.

Lugar onde se talha ou corta a água de rega....


augueiro | n. m.

Vala por onde corre a água de rega....


corgo | n. m.

Rego por onde corre bastante água....


córrego | n. m.

Rego por onde corre bastante água....


cortadura | n. f.

Incisão com instrumento cortante....


embelga | n. f.

Leira, courela, rego....


estria | n. f.

Linha que forma sulco ou traço numa superfície (ex.: estrias das conchas, estria do osso, estrias das rochas)....


estriga | n. f.

Porção de linho que de uma vez reveste a roca....


foreiro | adj. | n. m.

Que paga foro....


levada | n. f.

Acto de levar....


poça | n. f. | interj.

Cova pouco funda, com água....


pontaria | n. f.

Operação que consiste em assestar ou apontar uma arma de fogo....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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