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refrão

ganchudo | adj.

Que desperta ou prende a atenção (ex.: refrão ganchudo)....


gemedeira | n. f.

Tipo de sextilha popular em que o cantor, antes do último verso, intercala um refrão de interjeições....


corrido | adj. | n. m.

Cantiga com estrofes curtas e refrão, cantada pelos capoeiristas....


estribilho | n. m.

Verso ou versos que se repetem no fim de cada estância....


pot-pourri | n. m.

Peça musical que corresponde a uma mistura de várias árias, de várias coplas ou refrãos de canções diversas....


saricoté | n. m.

Refrão de algumas cantigas populares portuguesas....


palavroso | adj.

Que contém muitas palavras (ex.: refrão palavroso)....


refrão | n. m.

Verso ou versos que se repetem no fim de cada estrofe....


andamento | n. m.

Velocidade a que uma obra musical é executada (ex.: refrão em andamento vagaroso)....


partido-alto | n. m.

Variedade de samba cantado, em que os participantes cantam primeiro um refrão curto e depois improvisam versos a solo; samba de partido-alto....


orelhudo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que facilmente se recorda e se consegue reproduzir após a sua audição (ex.: canção orelhuda; refrão orelhudo)....


coro | n. m.

Parte da igreja destinada ao canto....


trauteável | adj. 2 g.

Que se pode trautear ou que se trauteia facilmente (ex.: melodia trauteável; refrão trauteável)....


iê-iê-iê | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Estilo musical e movimento cultural que surgiu na década de 1960, influenciado pelo rock e pela cultura pop britânica, geralmente associado à juventude rebelde e a uma contracultura (ex.: a cantora aderiu ao iê-iê-iê da nova banda; houve uma onda de Iê-iê-iê entre os jovens baby boomers)....


balada | n. f.

Poema com três estrofes com o mesmo refrão....


samba | n. m.

Variedade de samba cantado, em que os participantes cantam primeiro um refrão curto e depois improvisam versos a solo....



Dúvidas linguísticas



Como se divide em sílabas a palavra planície?
Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.

Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português, trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).

Assim, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-ci-e, segundo o disposto no Acordo Ortográfico de 1945 para a norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.° As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez, perdo-||as, vo-||os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai-||ais, cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do Formulário Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar, fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais, sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).

O Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf. Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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