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reformantes

emérito | adj.

Que se reformou ou aposentou, mantendo ainda algumas funções e regalias inerentes ao cargo (ex.: bispo emérito)....


calvinismo | n. m.

Fracção da Igreja Cristã evangélica que observa a reforma de Calvino....


pensão | n. f.

Renda que se paga vitaliciamente ou por determinado tempo a alguém, ao abrigo de determinado regime jurídico ou como recompensa de serviços (ex.: pensão de invalidez; pensão de reforma; pensão vitalícia)....


perestroika | n. f.

Reestruturação e reforma do sistema económico e político da ex-União Soviética, posta em prática na década de 1980 do século XX....


Religião cristã dos luteranos, anglicanos e calvinistas, que é resultado do movimento da Reforma, iniciado no século XVI e que rejeita a autoridade papal....


remonta | n. f.

Compra de gado cavalar ou muar para o exército....


wiclefismo | n. m.

Doutrina de John Wycliff (1320-1384), heresiarca inglês, um dos precursores das reformas religiosas dos séculos XV e XVI....


Doutrina defendida pelos mencheviques, que preconizava um processo gradual de reformas para atingir o socialismo....


minirreforma | n. f.

Reforma de pequena dimensão ou de pouca importância (ex.: o governo levou a cabo uma minirreforma ministerial)....


efes-e-erres | n. m. pl.

Usado na locução adverbial com todos os efes-e-erres....


radicalismo | n. m.

Sistema político que exige reformas em sentido liberal e económico....


veterano | adj. | n. m.

Que é antigo no serviço militar....


meia-sola | n. f.

Pedaço de couro ou de outro material que se aplica sobre a parte anterior da sola do calçado (ex.: o preço das meias-solas varia). [Mais usado no plural.]...


papa-reformas | n. m. 2 núm.

Pequeno veículo automóvel de dois lugares, com pouca potência e baixa velocidade....


Acto ou efeito de aposentar ou de se aposentar....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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