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recorres

eloquente | adj. 2 g.

Que se exprime com desenvoltura e capacidade de persuasão; que demonstra eloquência (ex.: orador eloquente)....


irrecorrível | adj. 2 g.

De que não se pode recorrer; que não admite recurso (ex.: decisão final e irrecorrível)....


recorrível | adj. 2 g.

De que há recurso ou de que se pode recorrer....


a quo | loc.

Diz-se do juiz ou tribunal de cujo despacho ou sentença se recorre....


ad quem | loc.

Diz-se do juiz ou tribunal a que se recorre de despacho ou sentença de juiz inferior....


Que tem desprezo por ou que subvaloriza as suas capacidades, os seus atributos ou os seus feitos (ex.: o autor recorre frequentemente ao humor autodepreciativo)....


biossensor | n. m.

Dispositivo de análise que recorre a um componente biológico ou a um organismo vivo para detectar a presença de substâncias químicas....


geneterapia | n. f.

Método terapêutico que recorre à manipulação, substituição ou introdução de genes para tratar ou prevenir doenças; terapia genética; terapia génica (ex.: a geneterapia permite alterar as células de um paciente)....


econometria | n. f.

Técnica de investigação económica que recorre à análise matemática e à estatística....


Obra que relata a vida de alguém recorrendo sobretudo a fotografias....


mochileiro | n. m.

Viajante de poucos recursos, cuja bagagem se reduz geralmente a uma mochila, e que recorre a serviços baratos de alojamento, alimentação e transporte....


asinoterapia | n. f.

Método terapêutico que recorre à interacção com burros para melhorar ou desenvolver o funcionamento cognitivo, emocional ou fisiológico do sujeito....


hipoterapia | n. f.

Método terapêutico que recorre à interacção com cavalos para melhorar ou desenvolver o funcionamento cognitivo, emocional ou fisiológico do sujeito....


pantomima | n. f.

Arte de exprimir os sentimentos, as paixões, as ideias, por meio de gestos e atitudes, sem recorrer à palavra....


cinoterapia | n. f.

Método terapêutico que recorre à interacção com cães para melhorar ou desenvolver o funcionamento cognitivo, emocional ou fisiológico do sujeito....


politiquismo | n. m.

Acto de politiqueiro ou de quem, em política, recorre a expedientes pouco correctos, geralmente para atingir interesses próprios....


agravo | n. m.

Ofensa a alguém....


pauzinho | n. m. | n. m. pl.

Pequeno pau....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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