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recetor

monitor | n. m.

Aparelho receptor de um sistema de televisão em circuito fechado....


coesor | n. m.

Receptor das ondas eléctricas, na telegrafia sem fios....


rádio | n. m. | n. f. | n. 2 g.

Aparelho de radiofonia receptor das ondas hertzianas (ex.: comprou um rádio portátil)....


Proteína presente nas membranas celulares que recebe e reconhece estímulos e desencadeia o mecanismo de resposta celular....


interoceptor | n. m.

Receptor sensorial que responde a estímulos e variações do interior do corpo....


exteroceptor | n. m.

Receptor sensorial que responde a estímulos e variações do exterior do corpo....


Qualidade do que é intercambial (ex.: intercambialidade de posições entre emissor e receptor)....


auto-rádio | n. m.

Aparelho receptor de radiodifusão previsto para ser instalado num automóvel....


mensagem | n. f.

Conjunto de signos, organizados de acordo com um código, transmitido por um emissor a um receptor, através de um determinado canal de comunicação....


Secção da polícia composta por um comando central que transmite ordens pela rádio aos subordinados equipados com veículo motorizado, radiotransmissor e receptor, para rapidamente chegarem aos locais carecidos dos seus serviços....


Aparelho receptor de emissões de televisão....


televisor | n. m.

Aparelho receptor de televisão....


proprioceptor | n. m. | adj.

Receptor ou órgão que permite a percepção da posição, deslocamento, equilíbrio, peso e distribuição do próprio corpo e das suas partes....


radiobaliza | n. f.

Dispositivo que emite um sinal radioeléctrico destinado a permitir a determinação de uma localização geográfica (ex.: estações de radiobaliza; nova gama de radiobalizas). [O sinal emitido serve para determinar a localização da própria radiobaliza, quando desconhecida, ou do receptor, quando a localização da radiobaliza é conhecida]....


transceptor | n. m.

Equipamento que combina um transmissor e um receptor....


nociceptor | adj. | n. m.

Receptor nervoso sensível a estímulos que causam dor....


fotorreceptor | adj. | n. m.

Que é sensível à luz (ex.: célula fotorreceptora)....


receptor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que recebe (ex.: entidade receptora; o receptor deve verificar o estado da encomenda)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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