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raparemos

rasourado | adj.

Que não tem cogulo ou em que se passou a rasoura....


rapado | adj.

Que se rapou....


rapa | n. f.

Jogo que consiste em fazer girar uma pitorra que tem quatro faces, em cada uma das quais há a inicial de uma das quatro palavras rapa, tira, deixa e põe....


rapadela | n. f.

Acção ou efeito de rapar....


rapagem | n. f.

Acto ou efeito de rapar (ex.: rapagem dos pêlos antes da cirurgia)....


rapapé | n. m.

Mesura, cortesia que se faz arrastando o pé para trás....


rapeira | n. f.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


rapilho | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas recolhido das rochas e usado como adubo....


raso | adj. | n. m.

Rente, cérceo, rapado, cortado até ao rés de....


rapa-tudo | n. m. 2 núm.

Espátula flexível usada para rapar restos de massa crua de bolos ou outros preparados líquidos ou pastosos....


salazar | n. m.

Espátula flexível usada para rapar restos de massa crua de bolos ou outros preparados líquidos ou pastosos....


raba | n. f.

Planta (Brassica napus) da família das crucíferas, híbrida, que resulta do cruzamento do nabo com a couve....


rapelha | n. f.

Designação dada a vários insectos ortópteros do género Forficula, em especial à espécie Forficula auricularia, cujo abdómen termina em dois ganchos em forma de tenaz....


beterraba | n. f.

Planta herbácea (Beta vulgaris) da família das quenopodeáceas, de raiz grossa e carnuda de que se pode extrair açúcar....


topa | n. f.

Jogo de crianças também chamado rapa....


rapação | n. f.

Acto ou efeito de rapar....


pirinola | n. f.

Jogo que consiste em fazer girar uma pitorra que tem quatro faces, em cada uma das quais há a inicial de uma das quatro palavras rapa, tira, deixa e põe....




Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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