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quarentena

Acto voluntário que resulta no afastamento social temporário por parte de um indivíduo suspeito de ser portador de doença contagiosa ou que quer evitar ser contagiado....


laudémio | n. m.

Pensão paga pelo enfiteuta ao senhorio directo quando aliena o prédio....


lazareto | n. m.

Edifício para fazer quarentena....


aquarentenar | v. tr., intr. e pron.

Fazer ficar ou estar de quarentena....


desquarentenar | v. tr., intr. e pron.

Retirar ou deixar de estar de quarentena (ex.: desquarentenar um animal; o país ainda não pode desquarentenar; o povo já se desquarentenou)....


quarentenar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Fazer ficar ou estar de quarentena (ex.: quarentenar um animal; vamos ter de quarentenar durante umas semanas; não foram muitos os que se quarentenaram em casa)....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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