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pulados

polo | contr.

Contracção da preposição por e do artigo lo (actualmente, pelo ou por o)....


pula | n. f.

Bolo formado pelas apostas dos jogadores....


pule | n. f.

Bilhete de aposta nas corridas de cavalos....


saliente | adj. 2 g. | n. m.

Que sobressai, que sai do plano em que assenta (ex.: olhos salientes)....


pool | n. m.

Consórcio temporário entre duas ou mais empresas....


pula | n. m.

Unidade monetária do Botsuana (código: BWP)....


pul | n. m.

Moeda divisionária afegã que corresponde à centésima parte do afegâni....


coice | n. m.

Pancada ofensiva e defensiva dos equídeos com as patas....


polar | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Relativo ou pertencente aos pólos (ex.: gelo polar; região polar)....


pulação | n. f.

Acto ou efeito de pular muito....


poule | n. f.

Bilhete de aposta nas corridas de cavalos....


pincho | n. m.

Cabriola, pulo, salto....


saltão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que dá muitos saltos, que pula alto....


prisco | adj. | n. m.

Antigo; velho (ex.: a fundação da associação remonta a priscos tempos; priscas eras)....


polidor | adj. n. m.

Que ou aquele que pule ou dá polimento....


saliêncio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos saliêncios....


neolítico | n. m. | adj.

Período da Era Quaternária que se estende de 5 000 a 2 500 a.C., situado entre o Mesolítico e a Idade dos Metais. (O homem pule a pedra, entrega-se à cultura, à domesticação dos animais e constrói cidades lacustres.) [Com inicial maiúscula.]...


pula-pula | n. m.

Aparelho ou brinquedo com a parte superior elástica, que serve para impulsionar saltos....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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