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projecção

Diz-se da projecção da esfera em que os paralelos são rectilíneos....


Diz-se da projecção axonométrica em que metade dos eixos principais têm inclinação igual....


projeccionista | adj. 2 g.

Profissional de projecções cinematográficas....


Que muda de cor segundo a projecção de luz....


descritivo | adj.

Diz-se da geometria que representa os corpos por projecção....


diaporama | n. m.

Projecção de diapositivos com o som sincronizado....


diorama | n. m.

Espectáculo de quadros ou vistas de efeitos vários, devidos à projecção móbil de luz artificial....


diafilme | n. m.

Fotografia positiva em filme para projecção....


furta-cor | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Cada uma das diferentes gradações que pode ter uma cor segundo a projecção da luz....


nimas | n. m. 2 núm.

Estabelecimento ou sala de projecções cinematográficas....


projecção | n. f.

Previsão de um determinado resultado com base em dados parciais (ex.: projecção eleitoral)....


ângulo | n. m.

Espaço entre dois planos ou duas linhas que se encontram ou se cortam....


geometria | n. f.

Estudo ou representação dos corpos por projecção em planos....


projectante | adj. 2 g. | n. f.

Que projecta; relativo a projecção....


Aparelho que projecta personagens ou quadros em movimentos....


Aparelho que serve para as projecções estereoscópicas e cujo aspecto lembra o do estereoscópio vulgar....


alçado | adj. | n. m.

Projecção vertical....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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