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proclame

Frase com que na França, após a morte do rei, se proclamava o novo monarca «rei morto, rei posto»; usa-se, por extensão, para aludir à ingratidão dos homens, que, logo após a queda de um senhor, de um chefe, o esquecem e procuram outro....


banho | n. m.

Cada um dos anúncios de casamento futuros, lidos na igreja. (Mais usado no plural.)...


endeixa | n. f.

O mesmo que endecha....


edicto | n. m.

Parte da lei que expõe as disposições a que ela obriga....


édito | n. m.

Ordem judicial em editais ou anúncios....


endecha | n. f.

Composição poética, fúnebre ou triste, geralmente em quadras de cinco ou seis sílabas....


proclama | n. m.

Cada uma das proclamações de casamento futuro que se lêem na igreja. (Mais usado no plural.)...


prolegómenos | n. m. pl.

Introdução circunstanciada que precede uma obra....


Acto ou efeito de se autoproclamar ou de anunciar em público uma decisão unilateral (ex.: a população votou a autoproclamação da autonomia da região)....


querigma | n. m.

Parte essencial da mensagem cristã....


cerigma | n. m.

Termo empregado por alguns teólogos para designar o primeiro anúncio de Boa Nova (o Evangelho) pelo arauto de Cristo, isto é, o missionário, aos não-crentes. (Vulgarizou-se para designar o primeiro ensinamento religioso.)...


predicado | n. m.

Propriedade característica de algo ou de alguém....


almóada | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. pl.

Relativo a ou membro dos almóadas....


almóade | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. pl.

O mesmo que almóada....


dependurado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que se dependurou....


proclamador | adj. n. m.

Que ou aquele que proclama....


autoproclamar | v. tr. e pron.

Anunciar em público uma decisão unilateral (ex.: o estado autoproclamou a sua independência; autoproclamou-se presidente)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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