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privilegia

isento | adj.

Privilegiado....


camarote | n. m.

Em posição com vista privilegiada....


Método de crítica literária, inspirado pela psicanálise, que estuda a frequência e a estrutura dos temas privilegiados da obra, os quais compõem a personalidade profunda do criador....


quarentena | n. f.

Período durante o qual alguém que exerceu determinado cargo estratégico não pode exercer funções remuneradas em empresas ou organizações onde possa utilizar informação privilegiada para seu benefício ou para benefício da entidade para quem trabalha....


Qualidade ou característica do que privilegia o que é comunitário....


esquerdismo | n. m.

Atitude ou teoria política dos que privilegiam o papel revolucionário das massas em relação ao dos partidos ou dos sindicatos da esquerda tradicional....


couto | n. m.

Terra coutada, privilegiada, defesa....


assédio | n. m.

Conjunto de actos ou ditos com intenções sexuais, geralmente levado a cabo por alguém que se encontra em posição (hierárquica, social, económica, etc.) privilegiada (ex.: aumenta o número de queixas por assédio sexual no local de trabalho)....


coxinha | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que tem atitudes, ideias e valores considerados conservadores, geralmente associados a uma ideologia política de direita e a uma classe social privilegiada....


período | n. m.

Período durante o qual alguém que exerceu determinado cargo estratégico não pode exercer funções remuneradas em empresas ou organizações onde possa utilizar informação privilegiada para seu benefício ou para benefício da entidade para quem trabalha....


informação | n. f.

Conjunto de dados específicos e relevantes sobre determinada empresa, transacção ou afim, que não é de conhecimento público e que pode influenciar preços de valores mobiliários ou de instrumentos financeiros (ex.: abuso de informação privilegiada; tráfico de informação privilegiada)....


interface | n. f.

Interlocutor privilegiado entre dois serviços, duas empresas, etc. (ex.: a agência imobiliária foi a interface entre o vendedor e o comprador)....


singularizar | v. tr. | v. pron.

Distinguir, privilegiar....


filodoxo | adj. n. m.

Que ou quem privilegia a opinião infundada ou a problematização sem aprofundamento e sem rigor....


filodoxia | n. f.

Atitude que privilegia a opinião infundada ou a problematização sem aprofundamento e sem rigor....


status | n. m. 2 núm.

Estatuto privilegiado....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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