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priores

a priori | loc.

Sem ter em conta os precedentes ou a experiência....


abade | n. m.

Chefe de uma abadia....


arquiprior | n. m.

Grão-mestre dos Templários....


coadjutor | adj. | n. m.

Diz-se da pessoa que ajuda outra....


cura | n. f. | n. m.

Acto ou efeito de curar ou de se curar....


prior | n. m.

Pároco de certas freguesias....


priorado | n. m.

Dignidade de prior ou de prioresa....


prioresa | n. f.

Superiora de certos conventos; abadessa....


superiora | n. f.

Religiosa que governa uma comunidade ou instituto de mulheres....


pároco | n. m.

Sacerdote encarregado da direcção espiritual de uma paróquia....


vigário | n. m. | adj.

Padre adjunto a um prior....


soprior | n. m.

Religioso que supre o prior nas faltas deste....


soprioresa | n. f.

Freira que supre a prioresa ou que faz as suas vezes....


reitor | n. m. | adj.

O que rege ou dirige....


priorar | v. tr.

Superintender como prior a uma circunscrição ou comunidade religiosa....


priorizar | v. tr.

Estabelecer algo como prioridade; definir prioridades (ex.: é preciso priorizar o investimento na saúde)....


subprior | n. m.

Frade que substitui o prior....



Dúvidas linguísticas



Escreve-se interdisciplinaridade ou interdisciplinariedade? Também tenho dúvidas se devo escrever pré-estabelecidas ou preestabelecidas.
A forma correcta é interdisciplinaridade, como poderá confirmar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esta palavra resulta da aposição do prefixo inter- ao substantivo disciplinaridade, que, por sua vez, deriva da junção do sufixo -idade ao adjectivo disciplinar. A terminação -iedade não é um sufixo produtivo em português, pelo que a forma *interdisciplinariedade não se considera bem formada; as palavras terminadas em -iedade resultam normalmente da aposição do sufixo -edade a um adjectivo com a terminação átona -io (ex.: arbitrário > arbitrariedade; solidário > solidariedade) ou derivam directamente do latim (ex.: propriedade < latim proprietatis; variedade < latim varietatis).

Os dicionários de língua portuguesa registam as formas preestabelecer e preestabelecido, sem hífen, pois na sua formação está presente o prefixo pre-, com o qual nunca se usa hífen para fazer a separação do elemento posterior (ex.: prealegar, predefinição, preexistente). Este prefixo está relacionado com o sufixo pré-, que, segundo o Acordo Ortográfico, na base XXIX, exige sempre a utilização do hífen por se tratar de um prefixo com acentuação gráfica (ex.: pré-escolar, pré-histórico, pré-molar).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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