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primíssimos

afastado | adj.

Que se afastou (ex.: pernas afastadas)....


primo | adv.

Em primeiro lugar, primeiramente....


primo mihi | loc.

Palavras do leão numa fábula de Fedro que constituem a máxima do egoísta....


O direito do primeiro ocupante, na falta de qualquer outra circunstância, constitui um direito incontestável de propriedade....


sobrinho | n. m.

Indivíduo que é filho de um irmão ou de uma irmã, em relação aos irmãos dos seus pais....


formaldeído | n. m.

Composto orgânico (CH2O) usado na produção de resinas e como matéria prima para vários produtos químicos....


prima | n. f.

Filha de tio ou tia ou dos seus descendentes....


prima-dona | n. f.

Cantora encarregada do papel principal de uma ópera....


acácio | n. m.

Indivíduo ridículo pelas palavras convencionais e ocas de sentido, pela aparatosa gravidade de maneiras ou pelo carácter sentencioso....


primeira | n. f.

Classe ou categoria de melhor qualidade (ex.: viajar em primeira)....


acaciano | adj. | adj. n. m.

Que é relativo ou se assemelha ao conselheiro Acácio, personagem do romance O Primo Basílio, do escritor português Eça de Queirós (1845-1900)....


primate | adj. 2 g. n. m.

O mesmo que primata....


colorista | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem colore....


tércia | n. f.

Hora canónica que se segue à de prima....


primata | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos primatas....


número | n. m.

Relação entre uma quantidade e outra quantidade, tomada como termo de comparação e chamada unidade....


morar | v. tr. | v. intr.

Ter morada em (ex.: os primos moram em Andorra)....


primar | v. tr.

Ter a primazia, ser o primeiro....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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