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primário

médico | n. m.

Médico que sinaliza e regista casos de algumas doenças ou eventos de relevância clínica nos cuidados de saúde primários....


primarismo | n. m.

Qualidade do que é primário....


primária | n. f.

Primeiro ciclo do ensino básico....


elemento | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos corpos que os antigos consideravam partes constituintes do universo: terra, água, ar e fogo....


metafísica | n. f.

Doutrina da essência das coisas....


secundário | adj. | n. m.

Que ocupa o segundo lugar....


commodity | n. f.

Matéria-prima ou mercadoria primária produzida em grande quantidade, cujo preço é regulado pela oferta e pela procura internacionais e não varia muito consoante a origem ou a qualidade....


subtipo | n. m.

Tipo secundário, subordinado a um tipo primário....


Actividade funcional diminuída dos testículos ou dos ovários, que pode resultar no desenvolvimento deficiente das características sexuais primárias ou secundárias....


paleozóico | adj. | adj. n. m.

Relativo a animais ou vegetais cujas espécies se extinguiram....


bugre | adj. n. m.

Indivíduo considerado rude ou primário....


vector | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Segmento de recta orientado em que se distingue uma origem e uma extremidade....


princípio | n. m. | n. m. pl.

O primeiro impulso dado a uma coisa....


suprematismo | n. m.

Movimento artístico abstraccionista, criado pelo pintor russo Kazimir Malevitch (1872-1935), centrado no uso de figuras geométricas, como o círculo, o quadrado ou o rectângulo, e de cores primárias sobre fundo branco....


magistério | n. m.

Estabelecimento de ensino que formava os professores do antigo ensino primário em Portugal....


suprematista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao suprematismo, movimento artístico abstraccionista, criado pelo pintor russo Kazimir Malevitch (1872-1935)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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