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preverão

incogitado | adj.

Não cogitado; impensado; não previsto....


Que não vem no tempo devido ou vem fora do tempo próprio (ex.: resposta intempestiva)....


intercorrente | adj. 2 g.

Que sobrevém; que se mete de permeio....


omisso | adj.

Em que há omissão....


para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


Conhecido antecipadamente, previsto....


presciente | adj. 2 g.

Que tem presciência, que prevê o futuro....


previsto | adj.

Visto ou conhecido antecipadamente....


prudente | adj. 2 g.

Que tem prudência....


profético | adj.

Relativo a profeta ou a profecia....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


Que não se calculou ou que não se previu....


calculado | adj.

Que se calculou; que foi obtido através de cálculo....


Máxima egoísta, atribuída a Luís XV, rei de França, que previa a derrocada próxima da monarquia, mas esperava que esta ainda durasse, pelo menos, tanto quanto ele próprio....


superveniente | adj. 2 g.

Que sobrevém, que vem depois de outra coisa (ex.: este facto superveniente e inesperado veio alterar o que estava previsto)....


preemptivo | adj.

Em que há preempção (ex.: sistema multitarefa preemptivo)....


almofada | n. f.

Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas)....


disposição | n. f.

Acto ou efeito de dispor ou de se dispor....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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