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preferir

Que imita ou faz lembrar coisa estrangeira....


ruralista | adj. 2 g.

Diz-se do artista que, em suas obras, prefere representar cenas rurais....


psamófilo | adj.

Que prefere solos arenosos (ex.: protozoários psamófilos; tojais psamófilos)....


ignorantismo | n. m.

Sistema dos que preferem que o povo seja ignorante....


simbolismo | n. m.

Conjunto de símbolos próprios de uma religião, de um povo, de uma época....


queridinho | n. m.

Pessoa preferida de alguém....


preposto | adj. | n. m.

Que se prepôs....


prolegómenos | n. m. pl.

Introdução circunstanciada que precede uma obra....


matoritori | n. m.

Doce feito a partir de coco ralado e/ou amendoim e açúcar, de consistência firme, geralmente cortado em rectângulos ou em losangos (ex.: o lanche preferido do meninos era matoritori)....


antelação | n. f.

Preferência ou prioridade (ex.: os filhos de reis tinham o direito de herdar, com a antelação dos filhos mais velhos)....


Sistema dos que preferem estudar nos cadáveres o que podem estudar nos corpos vivos....


nepote | n. m.

Sobrinho do papa....


seriema | n. f.

Ave pernalta (Cariama cristata) da família dos cariamídeos que prefere correr a voar, caracterizada por plumagem parda, cauda e pescoço longos, asas curtas e um feixe de penas acima do bico, encontrada nos sertões da América do Sul....


preferência | n. f.

O acto de preferir uma pessoa ou coisa a outra....


sariema | n. f.

Ave pernalta (Cariama cristata) da família dos cariamídeos que prefere correr a voar, caracterizada por plumagem parda, cauda e pescoço longos, asas curtas e um feixe de penas acima do bico, encontrada nos sertões da América do Sul....


psamofilia | n. f.

Condição dos organismos que preferem solos arenosos....


marombado | adj. | adj. n. m.

Que tem maromba....


cabotino | n. m. | adj. n. m.

Comediante ambulante....


favorito | adj. n. m.

Que ou o que é objecto da preferência de alguém....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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