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pneumático

De modo pneumático (ex.: o dispositivo é controlado pneumaticamente)....


pulmão | n. m.

Espécie de cofre hermeticamente fechado, onde se provoca a respiração de certos doentes por meio de um aparelho pneumático. (O tronco e os membros do paciente ficam no interior do cofre, a cabeça no exterior.)...


tubo | n. m.

Canal mais ou menos cilíndrico que serve de ducto a fluido....


trólei | n. m.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


troleibus | n. m. 2 núm.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


troleicarro | n. m.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


Dispositivo de um veículo automóvel onde se guarda um pneu sobresselente....


aspirador | adj. | n. m.

Aparelho pneumático empregado para absorver o pó nas habitações....


marabu | n. m. | n. m. pl.

Religioso muçulmano de vida ascética e contemplativa....


ónibus | n. m. 2 núm.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


pneu | n. m.

Pneu desgastado que se encontra já nas lonas ou sem a medida mínima legal nos regos de borracha....


pneumática | n. f.

Ciência que trata das propriedades físicas do ar e dos outros gases permanentes....


Máquina que faz furos ou gravações (ex.: puncionadeira pneumática)....


aeroposta | n. f.

Condução de cartas por tubos pneumáticos....


bandagem | n. f.

Parte exterior do pneumático que protege a câmara-de-ar....


recipiente | n. m. | adj. 2 g.

Vaso em que se recebe qualquer líquido ou gás....


jante | n. f.

Aro metálico da roda de um veículo automóvel, onde o pneu é montado....


cordufal | n. m.

Grande cegonha africana (Leptoptilos crumeniferus), carnívora, de plumagem cinzenta e branca, bico robusto, cabeça e pescoço sem penas e bolsa pneumática na base do pescoço....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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