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perigáramos

incólume | adj. 2 g.

Que não sofreu nada no perigo; são e salvo....


salvante | adj. 2 g. | prep.

Que salva, que tira de um risco ou perigo....


salvo | adj. | prep.

Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc....


comissivo | adj.

Que resulta de uma acção voluntária....


Despreza-se o protector quando já não precisamos mais dele, o que equivale ao rifão: Só nos lembramos de Santa Bárbara quando troveja....


Fórmula para exprimir o desejo de que algum perigo, mal ou calamidade que receamos não aconteça....


livra | interj.

Exprime advertência de perigo ou desafogo depois de passado um perigo....


calamidade | n. f.

Grande mal comum a muitos; acontecimento que causa danos, destruição ou morte a muita gente (ex.: a situação de seca generalizada é uma calamidade; prevenção de acidentes graves e calamidades)....


dependura | n. f. | n. m.

Acto de pendurar....


escape | n. m. | adj. 2 g.

Acto de escapar....


escapo | adj. | n. m.

Fora de perigo....


protecção | n. f.

Acto ou efeito de proteger ou de se proteger....


sirte | n. f.

Banco de areia movediça....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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