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escape

A forma escapepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de escaparescapar], [terceira pessoa singular do imperativo de escaparescapar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de escaparescapar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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escapeescape
( es·ca·pe

es·ca·pe

)


nome masculino

1. Acto de escapar. = ESCAPAMENTO

2. Fuga, evasão.

3. Acção de se livrar. = REFÚGIO, SAÍDA, SALVAÇÃO

4. Maquinismo de relojoaria que serve para regularizar o movimento de um relógio. = ESCAPAMENTO, ESCAPO

5. Expulsão de gases de combustão num motor.

6. Tubo que conduz os gases dos motores de explosão para o exterior. = CANO DE ESCAPE, TUBO DE ESCAPE


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

7. Fora de perigo. = ESCAPO, LIVRE, SALVO

8. Livre de obrigações. = ESCAPO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de escapar.

escaparescapar
( es·ca·par

es·ca·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ficar livre; ficar isento. = LIVRAR-SE

2. Não ser envolvido em coisa má ou incómoda.

3. Subtrair-se, fugir.

4. Não ser atacado.

5. Sair de doença ou de perigo. = SOBREVIVER

6. Passar da memória.

7. Passar despercebido.

8. Ser dito por inadvertência.

9. Ser feito involuntariamente.


verbo pronominal

10. Fugir; desaparecer.

11. Coar-se, sair (falando de líquidos ou gases).

escapeescape

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).