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peneira

peneirado | adj.

Que sofreu a peneiração....


arrastre | n. m.

Aparelho em que se pulveriza e peneira o minério de prata....


peneirada | n. f.

O que se peneira de cada vez....


peneirice | n. f.

Vaidade, orgulho, convencimento, pedantismo....


peneiro | n. m.

Peneira grande....


sabanilha | n. f.

Espécie de toalha sobre que se peneira a farinha para o pão....


xerém | n. m.

Milho pilado grosso que não passa na peneira....


criveiro | n. m.

Fabricante de crivos e peneiras....


crueira | n. f.

Resíduos da mandioca ralada que ficam na peneira....


mussale | n. f.

Peneira africana, em forma de jarro....


sururuca | n. f.

Espécie de peneira grossa....


urupema | n. f.

Espécie de joeira de palha de cana, para peneirar farinha de mandioca....


cibário | n. m.

Farinha que fica na peneira depois de passada a flor....


quibando | n. m.

Disco de palha, tecido em zonas paralelas, e que serve para peneirar....


quilateira | n. f.

Peneira para avaliar o quilate das pedras preciosas pelo seu volume....


quirera | n. f.

A parte mais grossa de qualquer substância pulverizada que não passa pelas malhas ou orifícios da peneira....


quibano | n. m.

Disco de palha, tecido em zonas paralelas, e que serve para peneirar....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Existe a palavra ressuspender? Se não, qual seria a palavra mais representativa?
Apesar de não se encontrar registado em nenhum dos dicionários por nós consultados, o verbo ressuspender segue as regras de boa formação do português, pela aposição do prefixo re-, que indica repetição, ao verbo suspender, com duplicação da consoante s, para que se mantenha o som [s] (caso contrário, teria de ser pronunciada [z]). Se não quiser utilizar este verbo, poderá optar por uma expressão que indique a mesma noção de repetição (ex.: suspender novamente).

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