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peladinha

almarado | adj.

De cabeça pelada em várias partes....


peladeiro | n. m.

Pessoa que joga num jogo de futebol informal e amador, numa pelada....


garimpo | n. m.

Terreno ou local onde se exploram metais ou minerais preciosos (ex.: a Serra Pelada foi considerada um dos maiores garimpos de ouro)....


pelado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que não tem ou a que se tirou o pêlo....


futebolada | n. f.

Jogo de futebol informal e amador (ex.: combinamos uma futebolada amanhã depois do trabalho?). [Equivalente no português do Brasil: pelada.]...


pelada | n. f.

Clareira no mato....


peladinha | n. f.

Jogo de futebol informal e amador. [Equivalente no português de Portugal: futebolada.]...


racha | n. f. | n. m.

Fenda; abertura; greta....


íbis-pelado | n. m.

Ave (Geronticus eremita) da família dos tresquiornitídeos....


mão-pelada | n. m.

Mamífero da família dos procionídeos (Procyon cancrivorus), comum na América Central e na América do Sul, de pelagem cinzenta amarelada, cauda comprida com anéis pretos e brancos e máscara preta que cobre a zona dos olhos....


Espécie de doce preparado com amêndoas peladas e raladas, gemas de ovos e açúcar....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.

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