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paladar

macio | adj.

Suave (ao paladar)....


amargo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Mau paladar....


oxigeusia | n. f.

Excessivo desenvolvimento do sentido do paladar....


bom | adj. | n. m. | interj.

Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa)....


fortidão | n. f.

Aspereza (em relação ao paladar)....


parageusia | n. f.

Perversão do sentido do paladar....


disgeusia | n. f.

Perturbação ou diminuição do sentido do paladar....


ageusia | n. f.

Enfraquecimento do sentido do paladar....


ageustia | n. f.

Enfraquecimento do sentido do paladar....


azedo | adj. | n. m.

Acerbo ao paladar....


sabor | n. m.

O sentido do paladar....


paladar | n. m.

Parte superior da cavidade bucal....


palato | n. m.

Parte superior da cavidade bucal....


picante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que excita ou irrita o paladar....


acerbo | adj.

Azedo e irritante ao paladar....


sentido | adj. | n. m. | interj. | n. m. pl.

Faculdade que têm o homem e os animais de receber as impressões dos objectos exteriores (ex.: sentido da audição; sentido da visão; sentido do olfacto; sentido do paladar; sentido do tacto)....


degustar | v. tr. e intr.

Avaliar pelo paladar o sabor de....


carrascão | adj. n. m.

Diz-se de ou vinho muito carregado, grosso e de mau paladar....


gosto | n. m.

Sentido pelo qual se distinguem sabores através da língua....



Dúvidas linguísticas



Como se diz: de frente ou de fronte?
A locução adverbial de frente, que poderá encontrar no verbete frente do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, significa "de face", "com a parte dianteira à mostra" (ex.: vira-te de frente para eu te ver melhor) ou "sem medo" (ex.: olhou os problemas de frente e tentou resolvê-los). A palavra fronte, pelo contrário, não forma nenhuma locução de fronte. Por tradição lexicográfica, é usado o advérbio defronte (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive defronte), que significa "em posição frontal" ou "na parte dianteira de algo" e é sinónimo da locução em frente (ex.: ele mora neste prédio e o irmão vive em frente).
Paralelamente, o advérbio defronte pode ainda formar locuções preposicionais como defronte a ou defronte de (ex.: o hotel está defronte ao mar; os estudantes manifestar-se-ão defronte do ministério), que são sinónimas das locuções à frente de, em frente a e em frente de (ex.: o hotel está em frente ao/do mar; os estudantes manifestar-se-ão à frente do ministério).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frasepara Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguardapode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois depara Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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