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púcara

tarrelo | n. m.

Púcaro de barro....


panelo | n. m.

Tacho de barro....


acéter | n. m.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para extrair líquidos de outros vasos maiores....


acetre | n. m.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para tirar líquidos de outros vasos maiores....


latão | n. m.

Liga de cobre e zinco (ex.: anel de latão; chapa de latão; os latões são dúcteis e maleáveis)....


nabo | n. m. | adj. n. m.

O mesmo que tirar nabos da púcara....


covilhete | n. m.

Pires chato de louça usado para servir doces....


filho | n. m. | n. m. pl.

Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais....


Artefacto constituído por uma armação articulada que se pode abrir e fechar, coberta de tecido ou material afim, usado para resguardar do sol ou criar sombra e geralmente maior do que um guarda-chuva....


roco | n. m.

Cogumelo silvestre (Macrolepiota procera), de pé cilíndrico erecto que pode alcançar os 40 centímetros, com anel duplo membranoso, chapéu acastanhado e carnudo de 10 a 30 centímetros, encontrado em solos ricos em matéria orgânica, geralmente no Outono....


púcara | n. f.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para extrair líquidos de outros vasos maiores....


marifusa | n. f.

Cogumelo silvestre (Macrolepiota procera), de pé cilíndrico erecto que pode alcançar os 40 centímetros, com anel duplo membranoso, chapéu acastanhado e carnudo de 10 a 30 centímetros, encontrado em solos ricos em matéria orgânica, geralmente no Outono....


sentieiro | n. m.

Designação dada a vários cogumelos comestíveis, geralmente de cor amarelada....


casa | n. f.

Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação....


frade | n. m.

Homem que se tornou membro de ordem religiosa. [Feminino: freira.]...


caçoilo | n. m.

Recipiente semelhante à caçoila, mas de menores dimensões....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.


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